Introdução

A fluoretação da Água potável é motivo de controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

--> O fluoreto não é um nutriente essencial;


--> Nenhuma doença jamais foi ligada a uma deficiência de fluoreto;

--> O benefício do flúor é principalmente TÓPICO e NÃO SISTÊMICO;

--> Desde que engolir o flúor é desnecessário, não existe razão para forçar às pessoas (contra as suas vontades) a beber o flúor em seu suprimento de água;

--> O fluoreto é um VENENO CUMULATIVO !!

Errando o alvo mais uma vez: O FLÚOR

Uma das coisas mais incríveis do comportamento científico de nossa sociedade tecnológica é nunca perguntar se suas atitudes têm algo de ecológico. Por exemplo, porque usamos flúor na água que tomamos? É ecológico adicionar flúor nesta água? As pessoas que entendem que tudo que a modernidade oferece é bom, jamais permitem fazer tal indagação.

Usamos flúor para não ter cáries. E as cáries são, sem dúvida, uma grave calamidade publica. Sem dúvida.
Vejamos a seguinte história: Em março de 1974, o tenente Hiro Onoda emergiu das Filipinas após ter vivido uma existência precária e marginal por quase trinta anos. Onoda esteve esperando todo este tempo por uma ordem de seu superior direto para que se rendesse ao inimigo. Foi levado para casa e, em Tóquio, foi recebido como um herói. Após ser examinado pelos médicos, foi anunciado: nenhuma cárie! Sem flúor! E certamente, sem açúcar.

O problema é que a causa da cárie não é a falta de flúor. Suas causas são os equívocos alimentares, principalmente o uso de açúcar branco e o consumo de alimentos refinados, entrando neste grupo, naturalmente tudo que a sociedade de consumo normalmente não abdica oferecer para seus filhos: refrigerantes, guloseimas, e a maior parte dos alimentos que compramos nos supermercados. Para não enfrentar as opções perversas que constituem o cotidiano das pessoas no seu consumo mais habitual faze-se uma compensação: adicionamos flúor à água.

Passados alguns anos as coisas começam a ficar complicado para os defensores deste óbvio equívoco.
A Organização Mundial da Saúde revela que existem 2,7 milhões de pessoas na china com problemas esqueléticos devidos à fluorose (conjunto de sintomas provocadas pelo flúor no corpo humano) , enquanto na Índia, têm-se o incrível número de 66 milhões de pessoas sob o risco desta enfermidade.

Uma discussão muito apropriada é a proporcionada pelo Dr. Paul Connet no que diz respeito a fluoração das águas públicas. No seu ponto de vista este procedimento é um equivoco por inúmeros fatores. Alguns deles parecem muito relevantes. Seria um procedimento antiético, pois viola o direito individual de consentir ser medicado (já que o uso do flúor é um ato terapêutico), além do mais o poder público não consegue individualizar a dose e a resposta de cada cidadão que recebe esta substância, ignorando, por exemplo, que pode haver pessoas mais sensíveis aos efeitos tóxicos do flúor.

Também seria uma ação desnecessária: as crianças poderiam ter uma perfeita saúde dentária sem esta exposição, afinal de contas da ação local do flúor é suficiente para adequada proteção dentária. No ocidente europeu, a maioria das comunidades não adiciona este mineral a sua água. Seria uma atitude ineficiente, pois, entre outros argumentos, os piores dentes entre Americanos pertencem às vizinhanças pobres de cidade com fluoração há muitos anos. Na seqüência de adjetivos negativos o Dr. Connet ainda cita que é um procedimento desperdicioso pois somente uma pequena fração da substância ativa chega ao teórico alvo correto, já que a maioria do flúor da água só serve mesmo para aumentar a quantia de poluentes hídricos. Além de considerar também um procedimento injusto, promovido de forma não científica, e indefensável num debate público aberto, O Dr. Connet ainda relata que se trata de um procedimento perigoso pois pode estar relacionado á inúmeras enfermidades, se acumulando nos ossos deixando-os frágeis ou deformados, se acumulando na glândula pineal, prejudicando a produção de melatonina (importante regulador hormonal), incrementa de forma formidável a fluorose dentária (alteração de cor e resistência dentária), podendo ainda estar relacionado a outras situações graves como artrite e hipotireoidismo. As comunidades com água fluorada podem ter aumento de casos de infertilidade. Ha uma série de efeitos ligados ao sistema nervoso central (o flúor é reconhecido neurotóxico). O Conselho de Recursos Naturais do Canadá classifica o flúor como um bioacumudador persistente do meio ambiente (ou seja, um poluente).

O leite materno, alimento completo para o ser humano, como sabemos, tem quantias ínfimas de flúor (100 vezes menor que as doses na água). Isto não seria um indicador relevante?

Desafortunadamente, temos inúmeras fontes adicionais de flúor nos alimentos, incluindo os refrigerantes, os cereais industrializados, alimentos infantis, e toda a gama de alimentos que recebem água já previamente fluorada, além daqueles produtos alimentares cheio dos glamourizados suplementos nutricionais (vitaminas e sais minerais).

Perdemos a opção de não ingerir flúor. Aliás, uma das mágicas dos tempos modernos é que perdemos muitas opções, e cedemos nossa liberdade a uma ciência, cujos pesquisadores não tem feito nada além de consolidar as opções de consumo vigentes. Opções cada vez mais distantes da lógica da natureza. O homem continua na sua insana caminhada de fazer melhor que Deus. E errar, errar demais!

Extraído do livro "Sugar Blues", de Willian Dufky.

Contribuição: Nelson Busatta.